Agora que já te contei o que é como funciona o Clube e quais são suas diferenças em relação aos outros clubes de livros, me parece ser o momento de começar a pensar no público-alvo do clube e quais são as "primeiras impressões" que alguma assinantes tiveram sobre as caixas recebidas.
A partir do que Bruno Zolotar, diretor de marketing e comunicação da editora Record, disse na matéria do PublishNews – se o assinante for fã da Carina Rissi, "vai se identificar com as indicações feitas pela autora, que têm muito a ver com o universo dos seus livros" – já temos uma pré-definição do público esperado do Clube: leitores que gostam dos livros que a autora-curadora escreve e que acompanham sua carreira.
Para tentar comprovar a expectativa projetada pela editora, fiz uma busca simples e rápida no Twitter(porque, obviamente, para mim essa rede social não serve apenas para acompanhar os fansubs de entretenimento sul-coreano) e no Instagram com as hashtags "clubedacarina" e "clubedacarinarissi". Não fiz a busca no Facebook porque geralmente são as mesmas fotos e comentários (você sabe como funciona, não é? Nós sempre postamos uma foto no Instagram e imediatamente a compartilhamos nas fanpages/perfis no Facebook) e eu realmente não gosto do Facebook, então tenho logado quase nunca lá – a página do blog é o exemplo claro disso, uma vez que quase não há conteúdo nela.
No Twitter tive poucos resultados (fiz a pesquisa no sábado de Páscoa, dia 20 de abril de 2019): na hashtag "clubedacarinarissi" há apenas um tweet de uma leitora (é, literalmente, o único resultado com esse conjunto de palavras) e na "clubedacarina" são 31 resultados, sendo a maioria dos tweets (20 tweets) feitos ou pelas editoras do Grupo Editorial Record ou pela própria Carina – são 11 tweets de leitores e apenas um desses twees (veja aqui) é sobre o Clube em si, não resenhas dos livros recebidos.
A partir do que Bruno Zolotar, diretor de marketing e comunicação da editora Record, disse na matéria do PublishNews – se o assinante for fã da Carina Rissi, "vai se identificar com as indicações feitas pela autora, que têm muito a ver com o universo dos seus livros" – já temos uma pré-definição do público esperado do Clube: leitores que gostam dos livros que a autora-curadora escreve e que acompanham sua carreira.
Para tentar comprovar a expectativa projetada pela editora, fiz uma busca simples e rápida no Twitter
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print da pesquisa "clubedacarina" no Twitter |
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print da pesquisa "clubedacarinarissi" no Twitter |
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print da pesquisa "clubedacarina" no Instagram |
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print da pesquisa "clubedacarinarissi" no Instagram |
No Instagram, a história foi diferente (também fiz essa pesquisa no sábado de Páscoa, dia 20 de abril de 2019). A hashtag "clubedacarinarissi" também possui poucas publicações (são 12 posts/fotos), mas a hashtag "clubadacarina" possui 202 publicações (o que vai me levar algum tempo para conferir todas as publicações). As publicações no Instagram variam entre unboxing das caixas recebidas (além das fotos, há vários vídeos nos stories com unboxing, mas como stories são mais efêmeros do que as fotos publicadas, não irei contá-los nessa pesquisa), resenhas dos livros e fotos de apreciação do conteúdo da caixa.
A grande maioria dos perfis que postaram as fotos é administrado por mulheres – que é, também, o principal público consumidor do estilo de livros escritos pela Carina Rissi (que, lembrando, podem ser categorizados como chick-lit) – então, tenho a impressão de que a previsão da editora se realizou, leitores que são fãs da Carina realmente se interessaram pelo Clube e adquiriram as caixas.
A escrita deste post me fez perceber que estou delineando no Clube da Carina os três pontos que nos fazem identificar um objeto editorialneste mundão esquecido por Deus, que são: a interlocução (para quem é, qual é o interlocutor/leitor projetado); a inscrição material (qual o formato do objeto, sua cor, etc.); e a circulação (que é por onde esse objeto circula). Ah, antes que a pergunta apareça, estou entendendo como um objeto editorial como um objeto que é preparado para uma "vida" pública, para ser compartilhado publicamente.
Então, pensando neste sentido, no primeiro e segundo posts faleide forma quase superficial sobre a inscrição material do Clube e neste post falei um pouco sobre seu interlocutor projetado [e real]. Me parece que o próximo passo é falar sobre sua circulação – que será, então, o assunto do post da semana que vem.
▣ Na semana passada, comentei que o post sobre chick-lit não estava mais disponível, então resolvi postá-lo aqui no blog, para referências futuras, e você pode lê-lo aqui. (postei a primeira versão dele, sem a revisão que foi feita antes da publicação no site da editora)
Links utilizados neste post:
Carina Rissi assina curadoria de seu próprio clube de assinatura de livros, PublishNews (aqui)
A grande maioria dos perfis que postaram as fotos é administrado por mulheres – que é, também, o principal público consumidor do estilo de livros escritos pela Carina Rissi (que, lembrando, podem ser categorizados como chick-lit) – então, tenho a impressão de que a previsão da editora se realizou, leitores que são fãs da Carina realmente se interessaram pelo Clube e adquiriram as caixas.
A escrita deste post me fez perceber que estou delineando no Clube da Carina os três pontos que nos fazem identificar um objeto editorial
Então, pensando neste sentido, no primeiro e segundo posts falei
▣ Na semana passada, comentei que o post sobre chick-lit não estava mais disponível, então resolvi postá-lo aqui no blog, para referências futuras, e você pode lê-lo aqui. (postei a primeira versão dele, sem a revisão que foi feita antes da publicação no site da editora)
Links utilizados neste post:
Carina Rissi assina curadoria de seu próprio clube de assinatura de livros, PublishNews (aqui)
PS.: Vou manter o "meio blogueira e meio acadêmica" como padrão antes dos dois pontos nos títulos dos posts que envolvam as reflexões sobre o Clube da Carina não só por uma questão de organização, mas porque distingue este conteúdo dos outros posts do blog.
Até breve! ❤
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