
Mais uma semana, mais um post (não parece um bom bordão para o começo dos posts? ainda que seja substancialmente parecido com o bordão do Iago). Desta vez atrasei um pouco a postagem, mas não desisti. Como comentei no post anterior (se você não lembra, clique no link aqui em cima), chegou a hora de observar os "lugares" por onde o Clube passa – onde ele é divulgado, onde é resenhado, etc., para isso voltei a pesquisar o termo (ou sintagma) "clube do romance da carina", dessa vez no Google, no Bing e no DuckDuckGo (no dia 27 de abril de 2019) e os resultados das pesquisas foram bastante parecidos – eu tinha a intenção de fazer a mesma pesquisa em outro computador, just in case, mas acabei esquecendo e o momento passou.
O Clube da Carina foi divulgado em lugares (sites) cujo foco é, majoritariamente, literário. Não encontrei notícias sobre o Clube em sites de notícias gerais, como G1, Folha de São Paulo, Carta Capital, O Povo, etc., apenas no site do Grupo Editorial Record, em sites realmente voltados ou ao mercado editorial, como o PublishNews, e blogs com conteúdos sobre livros, principalmente romances, o que evidencia o nicho que ele atende – vou me repetir aqui: leitores de romance. Me detendo um pouco nesses blogs, verifiquei que em sua maioria são liderados por mulheres jovens/jovens adultas (entre 15 e 29 anos), o que também me faz voltar ao que foi colocado no post anterior – as assinantes e, neste caso, as pessoas que o promovem são o público-leitor da curadora, dessa forma a proposta da caixa satisfaz o público pretendido.
Também no dia 27 de abril voltei a pesquisar pelas duas hashtags que usei no post passado (#clubedacarinarissi e #clubedacarina). Dessa vez fiz a pesquisa apenas no Instagram porque os resultados foram mais abundantes lá do que no Twitter (naquele dia foram econtradas 13 e 209 publicações em cada uma dessas hashtags no Instagram, alguns resultados a mais do que encontrado na última vez em que pesquisei). O perfil de divulgadores (e assinantes, porque quando olhamos com calme percebemos que se torna um pouco difícil separar um do outro) se mantém, são em sua maioria mulheres jovens/jovens adultas que se autodefinem como "devoradoras de livros" e apaixonadas por romance.
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Também no dia 27 de abril voltei a pesquisar pelas duas hashtags que usei no post passado (#clubedacarinarissi e #clubedacarina). Dessa vez fiz a pesquisa apenas no Instagram porque os resultados foram mais abundantes lá do que no Twitter (naquele dia foram econtradas 13 e 209 publicações em cada uma dessas hashtags no Instagram, alguns resultados a mais do que encontrado na última vez em que pesquisei). O perfil de divulgadores (e assinantes, porque quando olhamos com calme percebemos que se torna um pouco difícil separar um do outro) se mantém, são em sua maioria mulheres jovens/jovens adultas que se autodefinem como "devoradoras de livros" e apaixonadas por romance.
Pude verificar, dessa vez, que o Clube circula [apenas] no nicho das leitoras de romance (e dentro dessa fatia, fica no nicho das leitoras de romance chick-lit ou romance de mulherzinha), o que, aparentemente, atende ao que foi proposto. Verifiquei também (e isso não necessáriamente tem a ver com o que estou propondo neste post, mas...), em várrias publicações, que [talvez] a proposta do Clube não é exatamente o que se materializa nas caixas enviadas, vi comentários que contam que a própria caixa não suporta o transporte, que os romances não são bem embalados para o envio e que algumas edições ficaram longe de um controle de qualidade.
***Ao longo da pesquisa encontrei também alguns comentários sobre o Clube e um perfil na rede social, o Unidas pelos livros, que são "um grupo de leitoras que se uniu graças ao amor em comum por livros. Em especial os da @carinarissi" e que se conheceram "por causa do #clubedacarina e criamos esse perfil para compartilharmos nossas experiências com o clube. Também montamos nosso próprio clube de leitura para podemos ler algo em conjunto enquanto esperamos os próximos livros do Clube da Carina". Elas também dizem que se inspiraram nesta publicação da usuária debstesser. Nesse perfil (que passei a acompanhar recentemente) as moderadoras contam suas impressões do Clube, se detendo nos aspectos físicos das edições e da caixa onde os livros são transportados, mas além disso, se atendo a questões logísticas de envio e de comunicação com as assinantes – elas até mesmo fizeram uma carta aberta citando pontos que poderiam ser melhorados no Clube. Mas mais do que as críticas e sugestões, o que me chamou a atenção na iniciativa foi o desdobramento que as leitoras fizeram, pois além de lerem os livros do Clube, criaram um grupo para realizarem em conjunto a leitura e discussão de outros romances – o que me parece uma consequência
PS.: Vou manter o "meio blogueira e meio acadêmica" como padrão antes dos dois pontos nos títulos dos posts que envolvam as reflexões sobre o Clube da Carina não só por uma questão de organização, mas porque distingue este conteúdo dos outros posts do blog.
Até breve! ❤
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